O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), negou a contratação de apadrinhados e o pagamento de salários a funcionários fantasmas no Proinc (Programa de Inclusão Profissional). Ele explicou que as mudanças foram feitas para garantir o pagamento de 13º e férias proporcionais e alguns direitos, como licença maternidade e paternidade aos beneficiados pelo projeto.
Para evitar a transformação do Proinc em cabide de empregos e a contratação sem limites, Marquinhos contou que a lei aprovada em 2019 limitou o número de contratações a 9% do número de servidores efetivos do município de Campo Grande. “A cláusula limitava as contratações”, explicou.
Outra medida foi adotada durante a pandemia, que foi acabar com o tempo máximo de dois anos de duração do contrato. Com a alteração, segundo o ex-prefeito, o trabalhador com renda de até R$ 180 per capita por mês poderia ser contratado por até quatro anos, sendo dois prorrogado pelo igual período. O objetivo foi garantir a proteção dos mais vulneráveis durante a pandemia.