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Reinaldo coloca Lula no alvo para composição do grupo em MS

Publicada em: 13/09/2025 08:23 -

O ex-governador Reinaldo Azambuja, futuro presidente do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso do Sul, está disposto a encabeçar a oposição ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Estado.

 

 

Reinaldo assumirá o comando do partido no próximo dia 21, mas já se movimenta intensamente no bloco que será de apoio à reeleição do governador Eduardo Riedel (PP) e contra a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

O ex-governador confirmou à reportagem que convidou Contar para filiação dele e de 18 prefeitos que trocarão o PSDB pelo PL. Indagado sobre essa aproximação com antigo adversário, que foi oposição a ele na Assembleia Legislativa, justificou que conversará com quem esteja interessado em apoiar Riedel e concorrer contra Lula.

 

“Nós vamos conversar com todo mundo que queira estar no projeto da reeleição do Riedel e no grupo para enfrentar o adversário, Lula”, declarou.

 

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Reinaldo sempre teve o PT na oposição em Mato Grosso do Sul, mas o PSDB precisou contar com o partido de esquerda no segundo turno da eleição de 2022, quando Riedel enfrentava o próprio Contar. Após a vitória, o grupo abriu espaço para o PT no governo. A aliança acabou no mês passado, quando o PT deixou a base e entregou cargos, após Riedel se posicionar contra prisão de Bolsonaro. Ontem, Riedel exonerou subsecretários indicados pelo PT no governo. 

 

Resistência no PL

 

Reinaldo tenta se aproximar de uma ala do PL mais ligada a Bolsonaro, que é declaradamente contra a filiação. Antes de assumir, ele conversou com a maioria dos filiados ao partido. Apenas Marcos Pollon não foi ouvido. Havia até uma expectativa, mas depois que ele fez um discurso contundente contra a filiação, a conversa não aconteceu.

 

Marcos Pollon e João Henrique Catan defendem candidatura própria do partido e são contra a chegada de Reinaldo, que até poucos dias atrás era adversário. Pollon, inclusive, perdeu a presidência do PL depois que Reinaldo fechou parceria nacional para apoiar Beto Pereira (PSDB). Com acordo fechado, Bolsonaro tirou Pollon da presidência e colocou Tenente Portela para refazer todo o quadro de candidaturas do partido. 

 

 

Estas candidaturas foram discutidas uma a uma e muitos foram obrigados a desistirem. Foi o que aconteceu com João Henrique, que foi impedido de concorrer. Após o acordo, Pollon chegou a se oferecer como candidato, mas foi ignorado pelo partido, que apoiou Beto.

 

A filiação de Reinaldo deve ter a presença do presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, e de Rogério Marinho, líder do PL no Senado. Também foram convidados o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Flávio e Michele Bolsonaro.

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