A ministra do Planejamento e ex-senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB), aparece na liderança de uma pesquisa para o Senado em São Paulo e já é apontada como possível candidata pelo estado em 2026. O levantamento da Atlas, divulgado nesta segunda-feira (8), mostra Tebet com 22,1% das intenções de voto, seguida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 19,7%.
Na sequência, aparecem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 14,8%, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), com 14,4%, o deputado Ricardo Salles (Novo-SP), com 7,5%, o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), com 5,5%, e a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), com 5,4%.
Embora tenha declarado preferência por disputar por Mato Grosso do Sul, seu estado de origem, Tebet enfrenta resistência dentro do MDB e vê o PT local trabalhar o nome do deputado Vander Loubet para a vaga. A dificuldade histórica dos petistas em eleger um senador em MS e o bom desempenho da ministra no maior colégio eleitoral do país reforçam a possibilidade de mudança de domicílio eleitoral.
Desafios no novo cenário
Caso opte por São Paulo, Tebet terá de lidar com um tabuleiro político complexo. O MDB paulista deve apoiar a reeleição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e tem no prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), um de seus principais líderes político que não contou com o apoio da ministra em 2024. Diante disso, aliados ventilam até mesmo uma eventual mudança de Tebet para o PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.