O governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja terão que ajustar a estratégia traçada para a eleição do próximo ano. O plano montado não está agradando aliados e os líderes das chapas de Governo e Senado precisarão de um plano B.
Riedel e Reinaldo avisaram aliados que pretendem lançar candidatos a deputado estadual e federal em apenas três chapas, o que desagradou aliados. O PL, futuro partido de Reinaldo, e o PP, de Riedel, já estão garantidos, faltando apenas o último. Entretanto, há uma lista grande de partidos que também são aliados e não desejam abrir mão de candidaturas.
Para manter os partidos, Reinaldo e Riedel devem optar por “picotar” candidaturas nos partidos e lançar chapas apenas para deputado estadual ou federal, dependendo da legenda. O MDB, por exemplo, poderia lançar chapa apenas de deputado estadual, assim como o PSDB, onde vereadores desejam concorrer e não podem trocar de sigla.
Os vereadores da Capital, por exemplo, já avisaram Reinaldo que não abrem mão da disputa, o que deve obrigar o governador a rever a estratégia. O PSD, por exemplo, partido considerado estratégico pelo tempo na propaganda e fundo partidário, pode ser escolhido como abrigo para chapa apenas de deputado federal no grupo.
O mesmo pode acontecer no Republicanos, que tempo um tempo bom na propaganda política, mas também está fora desta lista de preferência no momento. O sonho de Riedel e Reinaldo é a formalização de uma federação entre MDB e Republicanos, o que resolveria quase todos os problemas do grupo. Neste caso, apenas o PSDB seria utilizado como quarta opção, fora do plano inicial.
Reinaldo tem justificado que as restrições impostas pela legislação levarão à uma redução de partidos, o que não justifica manter um número grande de siglas na coligação. Além disso, a redução no número de candidatos traz economia para o grupo.