O ex-ministro e ex-deputado federal, Carlos Marun (MDB), defende uma candidatura própria do MDB ao Senado em Mato Grosso do Sul. Defendendo a tese de que “time que não entra em campo não ganha jogo”, o ex-deputado acredita que o partido deveria ter um nome para a majoritária.
Marun explica que o partido se comprometeu a apoiar a reeleição de Eduardo Riedel (PSDB) e a eleição de Reinaldo Azambuja (PSDB) para o Senado. Todavia, nesta conta, faltaria uma vaga para o Senado, que poderia ser disputada pelo partido.
Questionado sobre quem poderia ser este candidato, Marun disse que o ex-governador André Puccinelli teria as maiores chances, mas ressaltou que ele tem interesse de ficar em Campo Grande e está empenhado em ser candidato a deputado estadual.
Sem André, Marun cita o ex-senador Waldemir Moka (MDB), deputado Junior Mochi (MDB) e até ele mesmo, caso se anime, como possíveis candidatos do partido.
Marun justifica que, nem sempre, quem perde uma eleição tem uma derrota política. Ele recorda que em 2002 foi candidato ao Governo do Estado pelo PTB, tendo Tereza Cristina como vice. A dupla teve apenas 22.488 votos e não foi eleita. Entretanto, ressalta que ambos tiveram um bom futuro político, se tornando ministros.
A entrevista foi concedida à Rádio Top FM, no Programa A Banca.