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Candidatos não querem servir de escada e partidos terão dificuldade para montar chapa para deputado

Publicada em: 29/04/2025 08:13 - Destakms.com.br

Partidos políticos terão dificuldade para montar chapas de deputado federal e deputado estadual na eleição do próximo ano em Mato Grosso do Sul.


Embora falte um ano para o limite das trocas de partidos, os pré-candidatos já conversam com lideranças sobre a montagem das chapas.

Quem já tem mandato, acompanha de perto as tratativas e quem não tem se preocupa ainda mais, porque enxerga desvantagem em relação a quem já está no cargo e receberá mais recurso que os demais para campanha.


Na Assembleia, os deputados já estão antecipando as discussões e costurando chapas antes da imposição das lideranças, para garantirem condições de competir em igualdade. Eles poderão deixar os partidos na janela partidária do próximo ano.



Os vereadores, que têm mandato e não perdem com as candidaturas, são sempre procurados para formar chapa, mas muitos não querem passar o desgaste de uma campanha apenas para cumprir tabela.


O vereador Professor Juari (PSDB), por exemplo, ficou de suplente do PSDB na eleição para deputado federal. Ele pretende concorrer novamente na eleição do próximo ano, mas avalia as condições no partido.


Caso o PSDB faça uma fusão com o Podemos, Juari poderá trocar de partido e não descarta mudança para ter mais chance em outra legenda.


Eleita vereadora no PL em Campo Grande, Ana Portela (PL) também pode ser opção do partido, mas ainda estuda qual cargo concorrerá. O partido deseja uma candidatura para Câmara federal, mas a vereadora pretende avaliar as chances de eleição para escolher o caminho.


A indefinição sobre o futuro de Reinaldo Azambuja (PSDB) e Eduardo Riedel (PSDB) deixa o cenário ainda mais incerto, o que faz os pré-candidatos intensificarem ainda mais as conversas.


A maioria dos partidos é dependente do grupo, que deve distribuir os candidatos em alguns partidos. A ideia inicial das lideranças tucanas era dois, mas o grupo não quer perder tempo e nem o recurso dos grandes partidos, o que deve ampliar o apadrinhamento.


O PL é um dos partidos que deve ser agregado ao grupo de Reinaldo e Riedel, mas deve enfrentar resistência dos deputados. O trio que está no PL já avisou que não deseja filiação do grupo de Reinaldo, justamente por temer concorrência para a reeleição.


Para a formação das chapas de deputado federal a dificuldade é ainda maior. Cada partido precisa de nove candidatos e com voto. Além disso, 30% deve ser mulher, o que aumenta a procura por candidatas.


Na eleição de 2022, Marcos Pollon (PL) foi o mais votado, com 103.111 votos. O segundo lugar do partido foi Rodolfo Nogueira (PL), com 41.773 votos, ficando como o eleito com o menor número de eleitores.


A terceira colocada na chapa foi Luana Ruiz, com 24.176 votos. Ela foi a segunda mulher com mais votos, perdendo apenas para a eleita Camila Jara (PT), com 56.552 votos.


A diferença de votos dos primeiros colocados para os demais é mais visível no PSDB. Beto Pereira (PSDB) teve 97.872 votos; seguido por Geraldo Resende (PSDB), com 96.519, e Dagoberto Nogueira (PSDB), 48.217 votos. O quarto mais votado foi Juari, com 20.634 votos.


No PSD, Fábio Trad teve 43.881 votos, mais que Rodolfo Nogueira, mas não foi eleito porque o partido não conseguiu 80% do quociente eleitoral. O segundo mais votado no partido foi o vereador de Campo Grande, Junior Coringa, que teve 12.241 votos.

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