O libanês José Thomaz, dono da esfirraria mais famosa de Campo Grande, morreu de causas naturais no início da manhã desta segunda-feira (11), em Campo Grande.
Segundo o neto, o advogado Rodrigo Thomaz, de 38 anos, o velório está previsto para ocorrer a partir das 11h, no Cemitério Parque das Primaveras, localizado na Avenida Senador Filinto Müler, no Jardim Parati.
"Ele já estava acamado há um tempo, cerca 7 anos. E faleceu aos 98 anos, foi um descanso família. A já estava se preparando para este momento, mesmo com toda tristeza. E ele mesmo já deixou tudo bastante estruturado, todo o legado que deixou, sempre tratando muito bem os clientes", finalizou o filho.
História da esfirraria
Há 45 anos, o libanês José Thomaz abriu as portas de uma lanchonete na Rua Sete de Setembro para servir esfihas e receitas tradicionais de família. Além dos deliciosos salgados, a confiança no cliente fez com que o local tivesse sucesso e permanecesse de portas abertas até hoje, tornando-se um verdadeiro patrimônio de Campo Grande.
Não há um morador da capital sul-mato-grossense que não tenha experimentado ou ouvido falar nas delícias da casa de esfirras. Famoso por não anotar os pedidos e confiar na honestidade dos clientes, o local se consolidou e virou queridinho da população da cidade e até de visitantes que vêm de outros municípios e estados só para passarem pela experiência do consumo ali.
Para retratar essa história e compartilhar com a população, as pesquisadoras Elaine Cristina Paganotti e Maira Nunes Farias, em parceria com a professora Maria Augusta de Castilho, estão lançando nesta quinta-feira (16), às 19h30, no Espaço Joseph, o livro "José Thomaz: Um Libanês Visionário em Campo Grande". (Midiamax)