Escândalos

Os cinco anos do então prefeito Marquinhos Trad vão entrar para história, como campeão em descontrole dos gastos públicos, especialmente com a folha dos servidores municipais.

O estrago nos cofres da prefeitura da capital começaram clarear somente após auditoria nas contas quando se encontrou uma diferença milionária entre a despesa e a execução orçamentária com o pagamento dos servidores.

A Auditoria do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), constatou o desvio de R$ 386.186.294,18 na folha de pagamento dos servidores da Prefeitura de Campo Grande, nas gestões de Marquinhos Trad (PSD) e de Adriane Lopes (Patri). A inspeção apontou divergência na prestação de contas das folhas de pagamentos enviadas ao Tribunal de Contas e a ausência da consolidação dos cargos e sua publicidade no Portal da Transparência, cargos comissionados sem a descrição das atribuições ou atribuições genéricas. Como transformação de cargos efetivos por ato ilegal, elevado volume de contratação temporária de pessoal e irregularidades que causaram a elevada despesa com as folhas de pagamentos de 2022, período em Marquinhos Trad foi candidato a reeleição.

Escândalo I

A auditoria ainda identificou que o portal da transparência não cumpre os requisitos legais, como o não encaminhamento das remessas obrigatórias dos dados e documentos de Atos de Pessoal ao Tribunal de Contas e despesas com pessoal no montante de R$ 115.505.267,83 e sem observar requisito legal e despesa total com pessoal acima do limite permitido. O procedimento está no gabinete do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo, que só vai se manifestar nos autos.

O ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) informou que não teve acesso ainda ao relatório, mas irá conferir o documento do TCE-MS para então comentar o que foi relatado pela Corte Fiscal. 

*Bosco Martins