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Saiba quem são os nove presos do PCC que planejavam matar Moro

Publicada em: 23/03/2023 14:11 - Destakms.com.br

A Polícia Federal prendeu, na tarde dessa quarta-feira (22/3), nove integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que pretendiam sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco). Os criminosos têm vasta ficha criminal e já tinham começado a executar o plano de ataque alugando residências, que funcionavam como base de operações, e até mesmo construindo esconderijos.


De acordo com fontes ligadas à investigação, foram detidos: Valter Lima Nascimento, o Guinho; Reginaldo Oliveira de Sousa, conhecido como Rê; Franklin da Silva Correa, vulgo Frank; Aline de Lima Paixão; Aline Arndt Ferri; Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui, vulgo Luana; Herick da Silva Soares, vulgo Sonata; Claudinei Gomes Carias, vulgo Nei e Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo. Outros dois envolvidos estão foragidos. Um deles é Patric Velinton Salomão, 42 anos, também conhecido como Forjado.


No total, cerca de 120 policiais federais cumpriam 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Além, de Moro, criminosos também pretendiam matar a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal.


PCC seguiu família de Moro desde janeiro e alugou imóveis na rua do senador


No chamado pacote anticrime, Moro propôs, dentre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.


Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi levado para a Penitenciária Federal de Brasília.


Investigação começou pelo MP de SP


Os planos de ataque foram descobertos pelo Ministério Público de São Paulo, que compartilhou as informações com a Polícia Federal.


De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do PCC.


De acordo com as diligências da PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.


O grupo do PCC responsável pela operação seria a Sintonia Restrita, que é uma espécie de “setor de inteligência”, com uma ampla rede de criminosos.


O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

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