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Defesa alega que discussão anterior e ‘deboche’ teriam motivado PM a matar Caetano no Procon

Publicada em: 16/02/2023 16:47 - Destakms.com.br

Defesa do policial reformado José Roberto de Souza, 53 anos, alega que ele agiu mediante violenta emoção, após ter outras discussões com o empresário Antônio Caetano, de 67 anos. Caetano foi morto a tiros pelo PM no Procon, em Campo Grande, na segunda-feira (13).


Conforme o advogado José Roberto da Rosa, o militar reformado firmou um acordo com Caetano, para um serviço na SW4 dele. Assim, Caetano prestaria o serviço de retifica do motor do veículo.


O valor teria ficado em R$ 30 mil, mas ainda conforme a defesa, Caetano teria apresentado uma nota fiscal de R$ 22 mil. A partir daí começaram os problemas com José de Souza.


O caso acabou precisando ser levado ao Procon, onde houve uma primeira audiência de conciliação, na última sexta-feira (10). Assim, Caetano se comprometeu a levar a nota fiscal no valor correto na segunda-feira (13).


No entanto, segundo o advogado, o empresário teria levado novamente a nota no valor de R$ 22 mil. Além disso, cobrava os R$ 630 de duas trocas de óleo feitas na SW4 do policial reformado.


Agiu sob violenta emoção


O que a defesa alega é que o crime não foi motivado pelo dinheiro, mas sim pelos problemas anteriores entre as partes. No dia da audiência, Caetano teria ‘debochado’ do PM, dizendo que ele poderia parcelar os R$ 630 em 10 vezes.


Também foi relatado pelo advogado que Caetano já teria inclusive injuriado José Roberto, o chamando de ‘policinha preto’, entre outras falas. No Procon, José Roberto teria perdido a cabeça após as provocações.


Assim, atirou contra Caetano e logo fugiu. Depois, foi até a região da Lagoa Itatiaia, onde deixou a arma embaixo de um banco, além do celular.


Polícia foi ao local, mas nada foi encontrado. O advogado José Roberto da Rosa ainda ressaltou que o porte da arma estava vencido.


Ainda conforme a defesa, será revisado o laudo que reformou o policial militar por problemas psicológicos. A primeira alegação da defesa é de que o cliente agiu sob violenta emoção.


Porém, também pode haver pedido de abertura de incidente de insanidade mental do acusado. José Roberto de Souza foi preso nesta quinta-feira (16), após se apresentar na 1ª Delegacia de Polícia Civil.


“Nesse momento, só posso me apegar à autodefesa, que, provavelmente vai dar norte para a defesa técnica, aquela que eu e minha equipe faremos. Mas, isso depende muito do que for trazido nos laudos. Se houver um confronto e essa ideia, incialmente lançada não encontrar respaldo na prova, obviamente não vamos sustentar uma tese absurda”, comentou o advogado.(Midiamax)


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