O ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, deve deixar o PSD, partido que comandou quando administrava a Capital. Marquinhos é pré-candidato a vereador na Capital e era aposta do partido para fortalecer a coligação, mas deve sair da sigla.


A reportagem apurou que Marquinhos estaria insatisfeito com as tratativas de lideranças do PSD com o PSDB, comandado por Reinaldo Azambuja (PSDB). Insatisfeito com uma possível aliança do PSD com o PSDB em Campo Grande, Marquinhos reclamou para as lideranças da falta de participação nas decisões, o que levará a saída.


O ex-prefeito ainda não decidiu o partido que deve se filiar, mas é grande a possibilidade de ele se mudar para o União Brasil, hoje comandado no Estado pela ex-adversária dele na disputa pela Prefeitura de Campo Grande e pelo Governo do Estado, Rose Modesto.


O partido tem como um dos líderes o ex-deputado federal e primo de Marquinhos, Luiz Henrique Mandetta. Entretanto, Marquinhos terá que convencer o restante da coligação de que seria uma boa opção, já que é considerado um concorrente forte e favorito para eleição. A reportagem também apurou que a maioria da coligação não aceitaria a filiação.


O PP também chegou a entrar no radar do ex-prefeito, mas a aliança não deve se consolidar por divergências do rompimento da parceria dele com a atual prefeita, Adriane Lopes, por conta da saída de pessoas do grupo político que estavam na administração.


O PSD já perdeu quatro dos oito vereadores eleitos na coligação de Marquinhos Trad e outros já estão de malas prontas. Delei Pinheiro, Beto Avelar, Valdir Gomes e Professor Riverton foram para o PP. Junior Coringa se filiará ao MDB e Silvio Pitu ao PSDB. Sobraram apenas Tiago Vargas (deve sair também) e Otávio Trad, que por enquanto é o único que não definiu se sairá ou não do partido.


Candidatura própria


O deputado estadual Pedrossian Neto, que preside o PSD em Campo Grande, é pré-candidato a prefeito e nega que o partido tenha acordo fechado com o PSDB para apoiar Beto Pereira na eleição de outubro.