O deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) enviará requerimento à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul questionando edital que, além de usar a linguagem neutra, também traz cotas de vagas para travesti, transexuais e quilombolas na “ABERTURA DE VAGAS PARA O PROCESSO SELETIVO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CURRICULO E DIVERSIDADE”.


O deputado pede que a instituição explique os critérios para a reserva de vagas e apresentou um requerimento à mesa diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul (ALEMS).


“Quero saber qual o embasamento legal para esta reserva de vagas. Os quilombolas são negros e tem a cota garantida na Constituição, então avalio que não precisa de vagas para negros e vagas para quilombolas. No caso dos travestis e transexuais porque não tem para outros membros da LGBTQIA+, como por exemplos lésbicas, gays e bissexuais?”, questionou.


A Fundação Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, criou o sistema de “sobrevagas” para quilombolas, travestis e transexuais por meio da DELIBERAÇÃO CPPG/CEPE-UEMS Nº 231, de 28 de agosto de 2018. Entretanto, segundo o deputado, o inteiro teor não está disponível no site da instituição.


No entendimento do deputado, com as novas cotas, pouco mais da metade das vagas seria destinada ao público geral. . “Precisamos ver quais são esses critérios. Eu espero que a UEMS responda”, finalizou.


foto: Luciana Nassar/ Assembleia